Origens geográficas: África, do Sahel ao Transvaal, em zona secas de savana.
Dimensões adultas: Até 24 metros de altura, diâmetro do tronco podendo atingir 8 a 9 metros.
Folhagem: Caduca durante a estação seca. Na Europa, caduca no Outono/Inverno.
Floração: No fim da estação seca ou mesmo antes das primeiras chuvas, muitas vezes antes das primeiras folhas.
Tipo de solo: De ligeiramente ácido a calcário, de preferência seco.
Clima: Temperatura superior a 12°C.
Exposição: Sol.
Cada baobab é único e é numerado. A árvore que escolher nas fotografias corresponderá à árvore que encomendar.
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Um baobá na sua sala:
Coloque-o num local quente (temperatura miníma 12°C) e com bastante claridade, perto de uma janela. Há regiões onde é possível colocá-lo no exterior, a partir do mês de Junho até Setembro.
Regue-o generosamente quando o torrão de terra está seco. Pode esperar 1 mês até à rega seguinte. Continue as regas mesmo que o baobá perca as folhas durante o Inverno.
Pode deixar crescer o seu baobá como uma planta de interior transplantando-o num pote de barro de tamanho apropriado ou num recipiente de reserva de água.
O baobá transplanta-se de dois em dois anos:
- Pode as raízes por um terço do seu comprimento.
- Escolha um pote de terracota com buraco, de um tamanho superior.
- Encha-o com uma mistura de terriço (70%) e de areia (30%).
- Envase-o e regue-o.
Características e utilizações:
O baobá (Adansonia digitata) é uma das árvores mais úteis do Sahel. Por isso, a população protege-o e venera-o. Fonte de sombra e ponto de referência na paisagem, serve de local de reunião para os mercados ou outras manifestações.
As folhas ricas em cálcio, ferro, proteínas e lípidos, constituem um complemento alimentar muito útil.
O fruto é vulgarmente chamado "pain de singe". A sua polpa permite a fabricação de bebidas refrescantes, ricas em vitaminas B1 e C.
As plântulas jovens e as suas raízes comem-se como os espargos.
As sementes negras que se encontram na polpa podem ser grelhadas e consumidas. Contêm mais proteínas que o amendoim e têm uma percentagem de lysine (ácido aminado indispensável ao crescimento) mais elevada que as leguminosas.
Na altura da subida da seiva, os camponeses extraem a fibras da cortiça a uma altura de 1,50 metro sobre toda a circunferência para confeccionar cordas.
A madeira macia e esponjosa não é praticamente utilizada. Contem muita água, até 10.000 litros, nas árvores mais grossas. Em caso de seca, os homens e os animais mastigam-na para atenuar a sede.
As árvores mais velhas têm, muitas vezes cavidades naturais ou escavadas que servem como cisternas de água ou como celeiro para cereais e outras provisões, quer como refúgio ou local de sepultura. O baobá é uma árvore muito resistente ao fogo e à seca.
Não se lhe conhecem muitos inimigos:
- As mais jovens são destruídas pelos animais ou pelo fogo,
- as maiores são danificadas pelos elefantes que partem os ramos,
- as mais velhas são fulminadas pelos raios, derrubadas pela tempestade ou caiem.