Estes insetos são primos da cigarras, mas mais pequenos e daí o seu nome. As cigarrinhas não cantam mas provocam imensos estragos nas plantas são insetos picadores terríveis.<:b>
Os sintomas
As plantas atacadas vêm os seus rebentos secarem. Quando se aproximar da planta, os insectos fogem bruscamente, saltando. De notar que estes insectos estão a atacar sempre a mesma planta. A sua presença na planta não é um acaso. Observando-as de perto, podemos ver estes insectos, por vezes coloridos, alinhados em fila indiana ao longo das folhas e dos caules, ou colocados ao lado uns dos outros. Tal como os pulgões, as cigarrinhas são importantes condutores de doenças que transmitirão às plantas quando as picam. Por exemplo, são responsáveis pelo enegrecimentos dos botões do rododendro.
O ciclo
Os ovos passam o inverno na planta e eclodem no início da primavera. As cigarrinhas saem em estado larvar, cheias de energia e começam imediatamente a picar a planta mas zonas mais tenras, isto é, nos jovens rebentos que começam a desabrochar. Glutões, estes pequenos bicharocos desenvolvem-se rapidamente e atingem o estado adulto no início do verão. As cigarrinhas adultas reproduzem-se durante o verão e põem os ovos nas plantas que serão de novo infestadas na primavera seguinte.
Como lutar
A luta contra as cigarrinhas é muito difícil, quanto mais não seja pela grande mobilidade dos insetos. É mais fácil lutar contra a postura dos ovos, fazendo um tratamento de inverno (emulsão, óleo a pulverizar), no mês de fevereiro. A fina película de óleo que cobrirá os ovos vai asfixiá-los. Durante a estação, a pulverização de um inseticidade de contacto (extrato de piretro ou compostos similares) permite de reduzir o número de cigarrinhas adultas.
Como evitar
Como as cigarrinhas chegam pelos ares junto das plantas é quase impossível evitá-las. Nas plantas que atraem cigarrinhas específicas (exemplo: rododendro), a melhor prevenção consiste em não plantar vegetais sensíveis em grande número e “dilui-las” no meio de plantas pouco sensíveis.
O que deve saber
A cigarrinha esbranquiçada (Metcalfa) tornou-se muito abundante há uns anos para cá, nos jardins do sudoeste e na zona mediterrânica. Esta espécie originária da América do Norte adaptou-se bem e pode causar um surto nos jardins, especialmente nos arbusto que gostam da sombra. As plantas onde a cigarrinha se desenvolve perderão o seu vigor. Os apicultores, no entanto, não vêm esta proliferação como uma coisa má pois as abelhas recuperam o melaço que as cigarrinhas segregam. Fazem mesmo um mel especial, o mel de metcalfa, que, segundo eles tem um aroma de compota!