• Mais detalhes
  • No local exacto onde o solo está ensopado em permanência, é imperativo adaptar as plantações pois nem todas as plantas toleram estas condições. Mas as que apreciam este ambiente vão surpreendê-lo pelo seu vigor!

    As suas especificações
    A proximidade dos cursos de água, nos pontos mais baixos junto das inclinações, nos locais onde há nascentes, a terra está sempre húmida. Quando escavamos um buraco, a água acaba sempre por aparecer, especialmente de Novembro a Março. Ao contrário, no Verão, o solo pode secar em superfície mas em profundidade está sempre bem impregnado de água, por exemplo, a 50 cm. A variação do nível de água entre o Inverno e o Verão chama-se batida. Pode atingir um metro de amplitude! Nestas condições, a terra é geralmente rica, argilosa ou lodosa. Um contra suplementar vai adicionar-se a estas condições: a necessidade não deixar passar a água ao longo das margens e na base dos taludes, por exemplo.
    Entre os vegetais a não utilizar aparecem os que não resistem à falta de arejamento junto das raízes. Como o solo está repleto de água, as plantas com raízes finas vão sofrer e murcham. Os arbustos persistentes, como os Elaeagnus e as olearias são muito sensíveis a isso. Por outro lado, as plantas cujas raízes se propagam mais em superfície do que em profundidade, como as dos salgueiros, adaptam-se melhor. As plantas vivazes com raízes grossas e esponjosas têm a particularidade em se arejar pelo “interior”, como os lírios dos pântanos (Íris pseudoacorus). Eles sentem-se em casa nos terrenos húmidos.

    Que escolher ?
    As plantas das margens, que também conhecemos pelo nome de “palustres” têm a particularidade de apreciarem os pântanos. O jarro (Zantedeschia aethiopica), o Aruncus, as astilbes, os lírios-de-um-dia (hemerocallis), as prímulas altas (Primula florindae) são algumas das plantas fáceis de cultivar nestas condições. Se o local é sombrio, a paleta é mais reduzida e melhor será apostar em plantas de folhagem como os fetos, as Carex ou as gramíneas com folhas bicolores. Sobre as árvores e os arbustos, a escolha é mais restrita mas deixa-lhe inúmeras possibilidades. Os amieiros, várias espécies de salgueiros e os habituados dos terrenos húmidos (cipreste dos pântanos, carvalho dos pântanos, etc) crescem rápido em solos permanentemente húmidos.

    Bons reflexos
    É tentador, sobretudo quando se planta uma árvore em solo muito húmido, de adicionar uma camada de cascalho no fundo do buraco de plantação de maneira a melhorar a drenagem. Na verdade, é má ideia, pois a água vai acumular-se aí e a planta estará mergulhada em permanência numa banheira! É preferível, esburacar o solo em profundidade com uma barra de ferro. No entanto, se a variedade é adapta a um solo encharcado, esta precaução é desnecessária. Não esqueça de amarrar firmemente uma estaca às árvores jovens e aos arbustos. Como o solo é pouco estável, os indivíduos poderão tombar-se em caso de ocorrência de tempestades.
  • Fotografias (2)
  • Que plantar junto dum ponto de água ?
    Que plantar junto dum ponto de água ?
    No local exacto onde o solo está ensopado em permanência, é imperativo adaptar as plantações pois nem todas as plantas toleram estas condições. Mas as que apreciam este ambiente vão surpreendê-lo pelo seu vigor!
    Autor: Jean-Michel Groult
    Copyright
    Que plantar junto dum ponto de água ?
    Que plantar junto dum ponto de água ?
    Cipreste da folha caduca / Taxodium distichum
    Autor: Jean-Michel Groult
    Copyright


A Minha Conta
Árvores XXL
Carrinho 
0